A SIDA

A SIDA é uma doença que mata e que deve ser combatida pelos médicos.
Existem muitas pessoas com SIDA.
Eu tenho pena dos filhos de pais com SIDA, porque se arriscam a ficar orfãos. Isso é muito triste e mais ainda devido a poucas pessoas quererem adoptar crianças de 9, 10, 11 ou 12 anos. Quando for grande vou fazer tudo para evitar contrair a SIDA.
Eu digo “Não à SIDA e Sim à Vida”.
A SIDA é uma doença muito falada porque é demasiado grave, contagiosa e para a qual ainda não existe cura. Por isso é muito temida.
Se algum dos meus familiares, amigos ou colegas tivessem SIDA, eu ia ficar muito preocupado, porque já conhecia os riscos graves que essas pessoas corriam.

O Tchim e a SIDA

Era uma vez um menino chamado Tchim.  Ele vivia perto de uma praia que tinha uma lagoa, onde nascia água todos os dias. O Tchim sempre que podia ia para a lagoa tomar banho.
Um dia, enquanto brincava na lagoa, viu uma menina chamada Inês. Passado alguns dias encotraram-se novamente e foi quando conversaram mesmo.
Ele perguntou à Inês onde estavam os seus pais mas não teve resposta.
Tchim mostrou-lhe como se nadava. Ele mergulhava e, de vez em quando, engolia água e ela ria-se muito.
O Tchim, certo dia, começou a dar-lhe bilhetinhos. A Inês adorava os bilhetes.
Perto do Outuno acabaram as férias e o Tchim ficou muito triste, porque não ia ver mais a Inês.
Quando ia na rua para a escola, ouviu duas senhoras a comentarem da mãe da Inês:
ó A mãe da Inês é drogada!
ó Ou melhor, é toxicodependente.
Chegou à escola e o Zé disse-lhe:
ó Sabias que vai entrar uma nova menina para a nossa turma?
Mas Tchim não acreditou. Quando tocou a campaínha, encontrou a Inês e sorriu. No fim da aula eles foram juntos para casa.
Passado mais ou menos um mês, descobriram que ela tinha SIDA.
Ela nunca mais foi à escola. Mas um dia sentiu-se melhor e voltou. Os colegas já tinham aprendido como se apegava a SIDA e ficaram amigos dela.
O Tchim nunca mais mandou bilhetinhos, porque tinha medo.
Ele ia ter uma irmãsinha. Já sabia o nome que lhe ia chamar: era Pim. E os brinquedos para ela encontravam-se na despensa.
O Tchim pediu para ir ao Sorriso Bata-Branca informar-se acerca da SIDA. O médico a princípio não estava para dizer nada, mas, quando Tchim disse que havia um caso desses na escola, ele explicou. O Sorriso Bata-Branca disse-lhe para nunca usar nem mexer em lâminas, seringas ou objectos pessoais de outras pessoas.
A Inês, certo dia, sentiu-se mesmo muito mal, quase que ia morrer. Tchim ficou muito triste por saber que ela estava muito doente.

Luis Cruz, 8 anos